APRESENTAÇÃO
Enquanto a morte se anuncia à espreita, não há pândega que resista!
Símbolo de alegria, de confraternização, de aglomeração, contrapõe-se ao funesto da enfermidade, evocação da tristeza. E, imersos em tempos pandêmicos, forçados a suspender todo e qualquer contato social, a folia desvanece.
Ao alterar a dinâmica do viver em sociedade, as pestes e epidemias provocam ajustes nos estilos de vida e assolam os modos de festejar, em especial, o carnaval.
Do cólera do século XIX, passando pela Gripe Espanhola, no século XX, para chegarmos a Covid-19, do século XXI, (Des)Folia Pandemia mostra como essas doenças, que atingiram uma escala mundial, impactaram o festejo carnavalesco na cidade de Porto Alegre.
Afinal, olhar para o passado e refletir acerca de capacidade humana de reagir e superar as doenças que nos afetaram, é uma forma de enfrentar os males que nos afligem enquanto sociedade para então podermos sonhar: Quando faremos o maior carnaval de todos os tempos?
GALERIA
FICHA TÉCNICA
A exposição (Des)Folia Pandemia apresenta três pandemias que tiveram impacto nos modos de festejar o carnaval de Porto Alegre: cólera, no século XIX; gripe espanhola, no século XX; Covid-19, no século XXI.REFERÊNCIAS
ABRÃO, Janete. A História de Uma Epidemia : A "Hespanhola" em Porto Alegre, 1918. Escola de Saúde Pública, v. 23, n. 1 - jan./jun. 2009. Disponível em http://www.boletimdasaude.rs.gov.br/conteudo/1451/a-hist%25C3%25B3ria-de-uma-epidemia-:-a-%2522hespanhola%2522-em-porto-alegre,-1918. Acesso em 08 de ago. de 2021.
KRAWCZYK, F; GERMANO, I; POSSAMAI, Z. Carnavais de Porto Alegre. Secretaria Municipal da Cultura, Porto Alegre, 1992.
LEAL, Caroline P. As Mulheres no Reinado de Momo:lugares e condições femininas no carnaval de Porto Alegre (1869-1885). Dissertação (Mestrado em História). PUCRS, Porto Alegre, 2008.